Foi hoje. Parei hoje e citei me: Não vale a pena continuar assim...
Para quê bater mais vezes com a cabeça na parede? (...)

Fiz uma paragem e tentei verificar todos os acontecimentos e actos que tinha feito. Todos, todos foram em vão. Sofrer por quem não merece (sabendo que eu não existo). Vou viver a minha vida, pensar no que tenho para viver e não ficar presa a velhas memórias e fantasias. Tu vale mais que as outras coisas. Pensar nos meus amigos, na minha família no Desporto que cada vez mais esta a fazer uma espécie de ''metade'' das minhas semanas. Cada vez que orgulho mais de estar a ser mais directa. E vou tentar dizer a palavra ''orgulho'' mais, mais vezes. Só quero continuar em frente, sem ti.



Já não te amo mais.
heteronimo meu.

Já passamos por tanto juntos, és tão importante para mim que nem sabes o quanto. Apenas guarda para ti esses momentos e não os confundas mais. Adorava que pensasses assim Tiago. (Disse o nome dele, porque é assim que as pessoas devem ser chamadas, pelo nome)



Adereços: Baseados num amigo meu, um grande amigo. (Tenho autorização dele para escrever, eu, este texto). Desculpem não ser muito bom, mas, é tudo baseado nos sentimentos dele.


Se ao menos me tivessem levado as lágrimas (...)

Sentada na areia na companhia da maresia e do por do Sol, ela, sozinha ali estava. Era o único lugar onde afogava os sonhos e os desejos mais sofridos. Mais um, fora, mas desta vez arrancado pelo ardor do vício do egoísmo.
Não conseguia parar. O vento batia lhe na cara fazendo esvoaçar- lhe os cabelos. A visão dela era desfocada pois as lágrimas cobriam lhe os olhos cansados. As mãos, estas asperas e cansadas de tanto lutar massagavam a areia dourada marcada por pegadas. Sentiu um arrepio. Emília, voltou se para tráz. A cara, estranha, não lhe era desconhecida.
- Nunca te deixarei para trás. - disse lhe ele.
Afinal era um homem.
-Não vale a pena.
-Vens comigo?
-Não sei.
-Vem comigo, eu ajudo te em tudo. Vens ?
-Magoaram me.
-Não, tu também magoas te. Olhas te só para ti e para dos teus receios, esquecendo os dos outros.
Ela calou se. A verdade foi lhe mandada a cara.
-Sabes-continuou ele- eu também já fiz isso. - disse lhe sentado se a seu lado.
-Já ? - respondeu tocando lhe na mão.
-Sim, mas foi aqui que arranjei a solução. Queres ser feliz ? - perguntou soltando um sorriso.
-Como a arranjas te ?- quiz saber ela.
-Aqui fora outrora uma espécie de lugar mágico. Já deitei muitas lágrimas, já desabafei com as ondas, já me agredi, já me insultei entre palavras e tons fortes. mas houve um dia em que parei, e pensei assim: '' Quem sou eu? '' ''Porque estou assim? '' ..
-E a que conclusão chegás te ?
-À de sempre. À sempre alguem que me ajuda. Olha sempre para a frente, se não esqueces, ou pelo menos evita os.
-Obrigada.
-Vens comigo?- pergunou lhe ele.
-Para onde?
-Para o coração do mar.

E foram os dois. de mãos dadas, onde o sol ofusca cada tristeza e cada receio, onde só a alegria perdura e a sinceridade sobrevive entre ondas e espuma.



Texto solto, perdido

Sabes porque? Eu também não. nem sei porque escolhi aquele caminho ao teu. Não sei se foi covardia ou uma maneira de te mostrar que sou crescida e que sei olhar para a frente. Talvez aposte na segunda opção.
Já nem comigo falas, aliás não há assunto. Sabes porque é que as coisas estão agora assim? Porque não havia futuro para alguém com a nossa relação que nem posso revelar se é ou não um ''amor verdadeiro'' só sei uma coisa, não voltarei atras, e nem estou arrependida do que fiz. Não me fazes falta.