São memórias


Vagueia o frustrado do receio
Murmurando segundo a segundo
Demulcraindo o segredo alheio
Do tatuado e longínquo fundo.
É perseguido e discriminado
Sem lucidez, sem esperança
Por mau olhar é subornado
Pelo espelho que detém a bonança.
Floresce num êxtase de iludido
Em unificação de atormento
Revelando um concreto gemino
Semelhante ao ressoar do vento.
Nem todas as incógnitas adormecem
Desconhecendo ''felicidade ou tristeza''
Porque mesmo que quizessem
A lembrança auge a pureza.

''tradução narrativa :
É assim que me sinto quando tenho algum problema. Chamar-lhe-ei de cobardia, por exemplo. Ando as voltas, às voltas e começo a deixar de acreditar em mim. Começo a sentir-me usada e fraca, errando por vezes por pensamentos monótonos.
Foi apenas um exemplo, um poema, apenas isso.

Informações fotográficas: tirada no dia 27 de junho, pelo Verão. Estava tão gordinha :')

4 Comments:

  1. Anónimo said...
    gorda nao sei aonde. amo-te :D
    Anónimo said...
    sempre que te sentires assim, diz-me .

    responde me as mensagens.
    Mafalda said...
    Em meia-duzia de palavras tentamos nós transmitir o que sentimos em tantos dias que fazem parte da nossa vida.
    Cristiana said...
    "Ando as voltas, às voltas e começo a deixar de acreditar em mim."

    É uma verdade, e não é só tua.

    <3

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