Pela milésima vez estava-te observar da janela do meu quarto enquanto jogavas à bola. Tinha-me mudado à pouquíssimo tempo e não conhecia muita gente. Quando, sem querer, olhavas para a janela onde te via me segredo, numa questão de segundos escondia-me atrás dos cortinados ou mandava-me para baixo da janela. Por vezes sentava-me na cama à espera que tu, mandasses a bola para o meu quintal. Aguardava, aguardava e nada. Nunca acontecia, para minha tristeza.
Um dia, num acto involuntário, desci até a minha sala onde o meu pai falava ao telefone com alguém. Abri a porta da entrada devagar. Lá estavas tu. Sempre que te queria ver, estavas sempre onde te queria ver. Era como uma caixa de música; abria-a e os bonecos começavam a dançar e a música a tocar.
Ganhei coragem e sai de casa. Sentei-me no segundo degrau com a vista para a tua casa. Tu viste-me e, fizeste-me sinal para me juntar a vocês, a ti e aos teus amigos. Fingi que não tinha visto e tu, não insistis-te mais. Fartei-me de esperar por algo que nem eu sabia o quê e, fui-me sentar no banco a uns metros da minha casa. Os teus amigos pareciam que se estavam a ir embora e tu, para meu espanto, foste-te sentar no meu lado direito. Sem controlo dos meus movimentos aproximei-me de ti. Parecia um conto de fadas. Tinha a pulsação a correr-me nas veias como um cronómetro.
Beijámos-nos. Quer dizer, nem sei se aquilo se poderia considerar um beijo. Sinceramente não me lembro do que senti quando o dei. Era um lugar que, acreditem, não o sei descrever.
E, agora prestes aos quinze, recordo com um sorriso este momento, pois esta foto lembrou-me bastante desse dia e desse momento tão ...
Luís, fora o seu nome e, agora é um bem diferente
Em que a paixão triunfa na verdade e não mente.
Informações fotográficas: Imagem tirada em www.google.com, para a sua transferência: '' Pura inocência.
EXTRAS : Post (previsto) para Segunda, 24 De novembro : Lembrava-me de ti ...
Um dia, num acto involuntário, desci até a minha sala onde o meu pai falava ao telefone com alguém. Abri a porta da entrada devagar. Lá estavas tu. Sempre que te queria ver, estavas sempre onde te queria ver. Era como uma caixa de música; abria-a e os bonecos começavam a dançar e a música a tocar.
Ganhei coragem e sai de casa. Sentei-me no segundo degrau com a vista para a tua casa. Tu viste-me e, fizeste-me sinal para me juntar a vocês, a ti e aos teus amigos. Fingi que não tinha visto e tu, não insistis-te mais. Fartei-me de esperar por algo que nem eu sabia o quê e, fui-me sentar no banco a uns metros da minha casa. Os teus amigos pareciam que se estavam a ir embora e tu, para meu espanto, foste-te sentar no meu lado direito. Sem controlo dos meus movimentos aproximei-me de ti. Parecia um conto de fadas. Tinha a pulsação a correr-me nas veias como um cronómetro.
Beijámos-nos. Quer dizer, nem sei se aquilo se poderia considerar um beijo. Sinceramente não me lembro do que senti quando o dei. Era um lugar que, acreditem, não o sei descrever.
E, agora prestes aos quinze, recordo com um sorriso este momento, pois esta foto lembrou-me bastante desse dia e desse momento tão ...
Luís, fora o seu nome e, agora é um bem diferente
Em que a paixão triunfa na verdade e não mente.
Informações fotográficas: Imagem tirada em www.google.com, para a sua transferência: '' Pura inocência.
EXTRAS : Post (previsto) para Segunda, 24 De novembro : Lembrava-me de ti ...
4 Comments:
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Lembro me bue disso. era mos grandas putos xD
Saudades bjinhz.
Continua