'' Solta-se a voz, lá do fundo; Que amostra a cor do céu ''
Era a única voz que eu ouvia. A voz da razão, a tua voz. Por vezes suspiravas-me ao ouvido, arrepiava-me e depois ismava-mos os dois. Lembras-te ? No farol à uns tempos atrás?
Cheirava muito a maresia e tinhamos com fundo o barulho do rebentar das ondas do mar na costa. Havia o cantar das gaivotas de um lado para o outro, tocar dos barcos da sua chegada ou partida no porto.
Havia quem se aproximasse mas, mal nos viam, afastavam-se pensando no típico de ''pouca vergonha'', ou, ''Estamos a mais''. Olhavas para eles , mas, voltavas logo a cara para o fim da nossa tela, o horizonte. Cada vez mais fazia frio e, chegámos-nos os dois. O tempo era o pintor, era ele que fazia as mudanças que queria e os tons que usava, azuis e verdes.
Não me recordo do que pensava nessa altura. Depois, voltáste-te para mim, fixaste-me nos olhos, e ...
Foram outrora momentos passados
Num Verão já antigo
Que em nós ficara marcados
Desde o dia em que estive contigo.
Não me recordo do que pensava nessa altura. Depois, voltáste-te para mim, fixaste-me nos olhos, e ...
Foram outrora momentos passados
Num Verão já antigo
Que em nós ficara marcados
Desde o dia em que estive contigo.
O azul do mar marcava um dos fundos
Em que, reinava a Natureza
Num longínquo de suspance profundo
Recheado de uma mágica pureza.
Em que, reinava a Natureza
Num longínquo de suspance profundo
Recheado de uma mágica pureza.
Informações fotográficas: www.google.com . Personificações pela autora.
3 Comments:
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Vi ontem o da casa e esta lindíssimo :D